quarta-feira, 1 de maio de 2013

OS PASSEIOS POR BAIRROS, PRAÇAS, PARQUES E PONTES EM LONDRES.


Adorei caminhar por Londres, toda linda, enfeitada como bela noiva. Uma mistura do antigo com o moderno se desenham nesta cidade encantada. Tudo em Londres é rápido, organizado, limpo e belo, com excessão do metrô. Utilizamos muito este meio de transporte  e vi muitos ratos por lá. As estações são sinistras e me lembraram o filme Ghost, com seus fantasmas, avatares e ratos.
Fora isto, a perfeição expressa esta cidade rica.




WESTMINSTER E ST.JAMES




Belíssimos estes dois bairros, rodeados por parques e monumentos importantes . Neles estão concentrados as instituições que representam o Reino Unido, a monarquia e o parlamento. O palácio de Buckingham fica em St. James, ao lado tem um maravilhoso paque que leva o mesmo nome.
Em Westminster está a abadia de Westminter, local de coroação da monarquia inglesa. Lá se encontram ainda o Parlamento, a praça Trafalgar e ao National Galeery Museum, um dos maiores museus da capital.




THE CITY




O centro financeiro da Europa está na City. Este bairro é a casa dos bancos de Londres e também da bolsa de Valores. A London Towen (torre de Londres), a Tower Bridge  também estão na City. Foi uma experiência única caminhar em torno deste lugares e destas belezas.




PICADILLY




Uma das esquinas mais famosas de Londres com outdoors de neon por toda parte e a estátua de Eros no centro da praça. Nela se encontram vários shoppings , boutiques e bons restaurantes. Comprei lembrancinhas e fui jantar num  restaurante maravilhoso. Havia vários quadros de óperas famosas pendurados nas paredes( muitas delas assisti em BH/MG ou em vídeos).
O ambiente era acolhedor, ficamos numa ponta de mesa onde era possível ver o movimento da ruas. Lá fora o burburinho dos turistas e dentro deste restaurante de luz suave- violeta e vermelho contemplei o primeiro mundo. E tanto fora como dentro havia muito charme. Ajeitei-me no meu cachecol colorido comprado em terras brasileiras, no nordeste das rendeiras e me senti unificada com a beleza natural e artesã daqui e a beleza  artificial desenhada por lá.




ABBEY ROAD




Rua famosa onde os Beatles atravessaram a faixa de pedestre em fila indiana perto do estúdio onde o álbum Abbey Road foi produzido. Havia neste dia vários fãs dos Beatles, inclusive brasileiros para fotografar e reviver este momento histórico criado pela banda inglesa. Meu esposo e seus filhos fizeram a travessia reproduzindo o momento eternizado pelos Beatles e alguns sonhos se desenharam na minha frente: o desejo e gosto musical  manifesto.




PARQUES E PONTES




Caminhamos em torno de vários parques e pontes, sempre lotados de gente. Estava muito quente em Londres, mas os londrinos e possivelmente estrangeiros  estavam a adorar o sol naquele verão - deitados na relva em pleno sol escaldante, muitos, inclusive agasalhados. Achei interessante ver o povo atirado na grama, com aquele sol, sem um lago, um rio, uma fonte que fosse para jogar no corpo. Atravessei o mundo, minhas fronteiras sempre ensolaradas e compreendi a ânsia do povo pela sol, porque eles tem estações definidas e Londres tem fama de ser fria e cinzenta durante quase o ano inteiro - estes dias de verão devem ser de redenção. Eu, no entanto, tenho sol e água em abundância e para mim estes elementos estão indissociavelmente unificados. A viajante compreendeu porque vive mergulhada nas belas praias brasileiras e adora o sol, a água... os elementos da vida plena.




A HOSPEDAGEM E AS PESSOAS DE LONDRES




Ficamos hospedados no hotel Bidgmout Hotel London, um local bem aconchegante, numa linda rua, rodeada de belas construções. Era dirigido por um casal de velhinhos de bochechas rosadas e seu filho. O ambiente era tipicamente inglês, decorado com carpetes e tapetes vermelhos e lareira na sala de estar. Havia nesta sala uma máquina de chá e café que particularmente achei muito interessante. Apertava-se um botão e vinha o copo, apertava-se outro e caía  um punhado de açúcar e, por fim, o café ou o chá. Era um serviço gratuito. Foi o único lugar na Europa  em que  pude tomar chá todas as noites e eu adorava fazer isto quando retornava tarde da rua, porque o dia nunca terminava naquele verão londrino e a gente perdia a noção do tempo.




No fundo do hotel havia um lindo jardim, um lugar gostoso com um banco para sentar, muito convidativo para ler um bom livro no meio da exuberância das hortências e  outras flores. Mas não tive oportunidade de usufruir desta delícia, quando muito fiz uma rápida visita ao local e pedi para meu esposo registrar algumas imagens.




Os ingleses são simpáticos e servem um café da manhã explêndido com ovos, bacon, linguiça e outras delícias. O café da manhã é um verdadeiro almoço.




Tive também a oportunidade de passear um dia inteiro com um londrino e sua filha( o Cris e a Charles) pois eles foram ao encontro da filha de meu esposo( a Thaty) que viveu um tempo na Irlanda e morou com esta família..
Passamos um dia inteiro juntos num passeio já previamente comprado: um pequeno cruzeiro pelo rio Tâmisa, visita a Tower bridger, London Eye. Caminhamos por pontes famosas como Tower Bridge e fomos brincar num parque da The City, andei inclusive no carrossel  e revivi meus tempos de criança.
Foi um dia adorável, repleto de sol, alegria e brinquedos.




No pacote do passeio estava incluso uma visita há uma destas casas de assustar crianças ( The London Dungeon ) No Brasil, seria a casa dos horrores/calabouço. Bem, não fiquei disposta a este programa, confesso que tenho medo do escuro. Convidei meu esposo a ir numa lanchonete em frente para experimentar o chá inglês ( que é basicamente uma xícara de chá, acompanhado de um pouco de leite, onde se vai fazendo a mistura aos poucos, acompanhado de biscoitos. É bem gostoso esta mistura do chá com o leite. Aprecie muitíssimo!




Os filhos do Waldir, a Charles e o Cris entraram na dita Casa. Mas qual não foi minha surpresa, a criança e o pai retornaram acompanhados da Juliana, que também não fala inglês - A pequena Cris ficou assustada e não conseguiu vencer o medo. Este retorno foi realmente engraçado, para não dizer constrangedor:  eu e Waldir não falamos inglês e muito menos ele o português. Estávamos só, como diria no Brasil, numa embrulhada.
Eles sentaram à mesa, ela enrodilhou no colo do pai,  corada e em lágrimas, ele acolheu. Mas logo iniciei uma brincadeira para agradar a criança, espetando o dedo no corpinho trêmulo, que foi começando a dar risada e se soltar. Criança é assim, num instante se rende.
Eles tomaram cerveja e eu meu chazinho inglês. Fomos ficando a vontade. A compreensão humana ultrapassa as barreiras da língua e no fim das contas nos entendemos bem.
É possível estar com pessoas que não falam a nossa língua e nos divertir, apesar de; claro que a presença da criança ajudou muito. A inocência  rompe qualquer fronteira.

GALERIA DE FOTOS
The Londos Dungeon
Com Juliana tomando meu chá ...
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Westminster









picadilly